Educação

Corporativa

Por quê

O universo organizacional é o do fazer, mas a velocidade das mudanças – tanto internas como externas – pede, de tempos em tempos, paradas estratégicas para refletir e aprender: o que está funcionando bem? O que queremos conservar? O que é preciso aperfeiçoar?

Como

O fazer e o aprender têm em comum uma competência básica: saber conversar. O diálogo, diferente da discussão e do debate, é uma prática que cria caminhos de entendimento, que costumo chamar de “arquitetura de conversas”. Quando praticado adequadamente, o diálogo transforma os conflitos em oportunidades de comunicação mais assertiva, reuniões e conversas mais produtivas e cuida das relações no ambiente de trabalho.

Pra quê

Se você ou sua organização sentem a necessidade de alinhar melhor a comunicação interna, ganhar tempo nas reuniões de equipe ou reduzir atritos e desgastes no dia-a-dia, podemos levar até você aulas interativas com conteúdos e práticas relacionadas à Arquitetura de Conversas.

Onde

Arquitetura de Conversas já aconteceu em diversos formatos e tamanhos, in company:

  • Fundação Fenômenos (SP)
  • Instituto da Criança (RJ)
  • O Boticário (PR)
  • Globosat (RJ)
  • Duetto (RS)

E também como curso aberto ocorreu em edições na Perestroika e na Casa FIRJAN (RJ).

Consultoria em Desenvolvimento e

Aprendizagem Organizacional

Por quê

Toda organização pode ser percebida como um organismo vivo, com processos internos que buscam preservar sua continuidade. O metabolismo organizacional saudável pressupõe qualidade de tempo e espaço adequados para a ‘digestão’ dos acontecimentos da organização: ambientes de aprendizagem em que as pessoas possam refletir e atuar coletivamente sobre seus próprios desafios.

Como

O processo de consultoria é vivo, não tem duração pré-definida; os encontros regulares partem do conhecimento cotidiano das pessoas e apoiam o esforço de compreensão compartilhada sobre os diferentes domínios de vida da organização, trazendo clareza às situações e contextos, para que as práticas organizacionais tornem-se mais consistentes e relevantes. Essa abordagem mobiliza e reforça competências como escuta, discernimento, autonomia e reciprocidade.

Pra quê

Quando surgem impulsos de mudança relacionados ao momento atual ou futuro da organização, bem como questões sobre cultura, relacionamentos e gestão, a consultoria de processos auxilia as pessoas a refletirem a respeito de seus fazeres e suas dinâmicas internas, para que as situações possam se mover a partir de ‘dentro’, ou seja, da consciência dessas pessoas sobre os processos em que estão envolvidas.

Onde

Algumas organizações com as quais trabalhei recentemente:

  • Pulso Público, 2019/ 2020
  • Globo Imprensa, 2016/ 2019
  • MODO Branding, 2017/ 2018

Desenho e Facilitação de Processos

Por quê

Processos sociais são naturalmente complexos e imprevisíveis, pois são fruto do encontro de pessoas com diferentes vontades, pensamentos e emoções, em determinados momentos. Sustentar espaços (‘campos de criação’) para que as pessoas contribuam com seu melhor e alcancem coletivamente resultados positivos e surpreendentes é a prática – e a arte – do facilitador de processos.

Como

Alguns processos sociais demandam do facilitador um conhecimento específico do assunto em questão, outros pedem o trabalho de múltiplos facilitadores para lidar com um público numeroso; alguns são curtos ou pontuais, como eventos institucionais ou sprints criativos, outros podem envolver múltiplos encontros, como processos de cocriação ou aprendizagem organizacional.

Pra quê

A diferença da facilitação de processos para a consultoria de processos em geral, é a duração e o compromisso de engajamento maior demandado de todas as pessoas envolvidas nesta última.

Onde

 

Abaixo destaco alguns processos de facilitação em que atuei/ atuo:

Inovação e

Empreendedorismo social

Por quê

Sempre fui impulsionado profissionalmente por uma questão: como contribuir para impactar positivamente, onde eu estiver, a sociedade, a economia e a natureza, através do meu trabalho? Busquei por diferentes caminhos – biologia, sustentabilidade, agroecologia, empreendedorismo – para descobrir que o novo, a potência, a sinergia que em geral buscamos seja nos negócios ou iniciativas sociais, nasce da nossa disposição de escutar, de se abrir e de confiar no(s) outro(s).

Como

Acredito que os negócios sociais (ou ‘regenerativos’) que buscam deixar uma marca positiva ao gerar lucro, prosperam e se tornam inovadores sob condições específicas, que envolvem a) um espaço físico que promova a diversidade de conexões (um hub), b) a troca de recursos (conhecimento, contatos, dinheiro) e c) o desenvolvimento de vínculos fortes entre as pessoas/ empreendedores, por meio de encontros abertos que promovem interação por meio de metodologias colaborativas.

Pra quê

Se quisermos resultados diferentes, precisamos diferentes formas de fazer. Profissionalmente ajudo organizações privadas, coletivos, ONGs e agências do governo a criarem processos que, por unirem princípios como diversidade, inclusão, diálogo, participação e criatividade, despertaram oportunidades de encontros significativos, conversas, negócios e parcerias. Exemplos destes processos são os Festivais de Aprendizagem, os processos de redesenho colaborativo de espaços (codesign) e as jornadas de impacto social, que são viagens que unem pessoas de diferentes nacionalidades e contextos profissionais ao redor de um desafio social para cocriar soluções locais.

Onde

Abaixo listo algumas experiências que ajudei a desenvolver, no Brasil e no exterior:

  • Pesquisa e apresentação de estudo de caso sobre inovação social no grupo interdisciplinar internacional TRANSIT, Roterdã, 2017.
  • Processo de desenho colaborativo (codesign) de um hub de empreendedorismo social em Gana, Grassroots Hub, 2016.
  • Consultor do Movimento Natura: formação de redes e apoio estratégico local para organizações sociais, 2014.
  • Processo de desenho colaborativo (codesign) de um hub de inovação, o NINA (Núcleo de Inovação Natura na Amazônia), Manaus, 2011.

Até hoje sigo apoiando o GrassRoots Hub, primeiro Hub de Inovação e Impacto Social focado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, inaugurado em Gana através de uma jornada de impacto social, a Ghana Impact Journey, patrocinada pela Fundação Ford em outubro de 2016.

Gestão Estratégica para empreendedores

da Economia Criativa

Por quê

O que você promove quando consome algo? Nossa economia está baseada sobretudo na crença de que fazer estoque, tirando da natureza mais do que podemos consumir, é o caminho mais fácil para o lucro. Nessa lógica, os recursos naturais, finitos, sofrem pressão excessiva, colocando em risco a saúde dos ecossistemas e das populações humanas. Uma economia criativa ou virtuosa, em contrapartida, é aquela capaz de cuidar ou recuperar a capacidade da natureza de sustentar as atividades humanas e promover o bem estar das pessoas. É preciso uma visão alternativa – e um esforço para repensar nosso fazer – para circular os recursos nessa lógica mais solidária e menos predatória.

Como

Uma economia criativa aposta nos infinitos, nos recursos que se multiplicam com o uso, como conhecimento, cultura e solidariedade. Tenho apoiado empreendedores a (re) pensarem seus negócios enquanto ecossistemas, entendendo sua atuação como parte de uma totalidade, estabelecendo e cuidando das relações com as diferentes pessoas (‘elos’) da cadeia, para promover a saúde geral – que significa a circulação, não o estoque, dos diferentes recursos disponíveis entre essas pessoas – bens materiais, conhecimento, cultura, tempo e dinheiro. Na natureza a vitalidade está associada com o movimento, com o fluxo; o que se acumula e deixa de circular perde vitalidade e está mais próximo da morte.

Pra quê

Sonhar, criar e servir são aspirações comuns em pessoas com perfil empreendedor. Porém nossa economia se organiza ao redor do ato de consumir e as etapas anteriores a um produto ou serviço escondem muitas vezes processos prejudiciais às pessoas envolvidas. Não saber por exemplo como nosso alimento chega até nós, ou mesmo se objetos e serviços que consumimos exploram pessoas, são a norma para quase tudo que consumimos. Colocar em evidência o que desejamos, dar liberdade ao ato criativo e permitir a expressão do nosso potencial de servir são pequenas revoluções  que mudam o contexto, as relações e o resultado promovido por qualquer atividade econômica.  Seu negócio pode ser parte da solução.

Onde

 

Algumas experiências que participei ou promovi diretamente:

  • Startup Rio, programa de aceleração de empresas do governo do Estado, Rio de Janeiro, 2019 – 2020. 
  • Casa TERRA, laboratório em rede de novas formas de se relacionar nos campos da economia, gestão e colaboratividade, Rio de Janeiro, 2019 – 2020.
  • Catete92, um experimento radical de autogestão, inclusão e abundância, 2014 – 2015.
  • Iniciativa Hub Rio e Festival de Aprendizagem “Hub Escola de Inverno 2011”, Rio de Janeiro, 2010 – 2013.

Organizações parceiras

Laje - Guto Gutierrez
Sputnik - Guto Gutierrez
Templo - Guto Gutierrez
Cocriar - Guto Gutierrez
Pulso Público - Guto Gutierrez

Bibliografia

Artistas do Invisível –
o processo social e o profissional de desenvolvimento  

Allan Kaplan

Árvore do Conhecimento –
as bases biológicas da compreensão humana 

Humberto Maturana, Francisco Varela

The Wholeness of Nature –
Goethe’s Way of Science 

Henri Bortoft

Ensaios Científicos –
uma metodologia para o estudo da natureza

Johann Wolfgang von Goethe (coletânea)

Ativismo Delicado –
uma abordagem fenomenológica para mudanças

Allan Kaplan, Sue Davidoff